O cacau, muito mais do que um ingrediente essencial para o chocolate, é uma fonte de potencial econômico inexplorado, com capacidade para transformar indústrias além da confeitaria. A Costa do Marfim, maior produtora mundial de cacau, juntamente com outras nações da África Ocidental como Gana, Nigéria e Camarões, encontra-se em um momento decisivo: maximizar o valor dos subprodutos do cacau. Esses materiais, muitas vezes tratados como resíduos, podem impulsionar novas indústrias nos setores de alimentos, cosméticos e muito mais.

No setor agroindustrial, colaborar com cooperativas agrícolas através da agricultura contratual e estabelecer parcerias de pesquisa para melhorar a qualidade das sementes são estratégias essenciais. Elas permitem estabilizar as cadeias de suprimentos, melhorar a qualidade das culturas e garantir um crescimento sustentável. Combinando a cultura contratual com colaborações com institutos de pesquisa agrícola, públicos ou privados, as empresas conseguem enfrentar desafios de abastecimento, controle de qualidade e resiliência das culturas.

As terras férteis e diversificadas da África Ocidental e Oriental oferecem condições ideais para a produção de frutas frescas, com um enorme potencial de exportação. Aproveitando essas oportunidades, as cooperativas agrícolas dessas regiões podem não apenas acessar mercados globais lucrativos, mas também impulsionar o crescimento econômico local, promover o desenvolvimento sustentável e melhorar a prosperidade de suas comunidades rurais. Para transformar esse potencial em realidade, é fundamental dominar as dinâmicas do mercado global de frutas frescas, garantir uma produção contínua e estabelecer uma cadeia de valor orientada para a qualidade e confiabilidade.