A África se encontra em um momento decisivo. Com 60% das terras agrícolas não cultivadas do mundo e uma força de trabalho agrícola que sustenta 35% do PIB, o continente deveria alimentar a si mesmo—e além disso. No entanto, os obstáculos estruturais, desde cadeias de suprimento fragmentadas até choques climáticos, deixam a África importando 78 bilhões de dólares em alimentos e enfrentando insegurança alimentar crônica. Nossa diáspora mundial—composta por 160 milhões de pessoas, enviando quase 100 bilhões de dólares anualmente—representa um reservatório de capital de investimento, competências avançadas e conexões de mercado vitais.

O sorgo, uma das culturas mais resistentes à seca do mundo, possui um potencial ainda pouco explorado para cooperativas agrícolas e empresas do agronegócio em países em desenvolvimento. Sua resiliência às mudanças climáticas, combinada com sua aplicabilidade em diversos setores industriais, torna-o uma commodity de exportação valiosa. As variedades de sorgo, como o sorgo branco e o vermelho, estão cada vez mais demandadas nos mercados globais, especialmente nos setores de alimentos, bebidas e cosméticos.