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Atualmente, o Camboja ocupa a 10ª posição entre os maiores produtores mundiais de arroz, tanto para consumo local quanto para exportação, segundo a Federação de Arroz do Camboja. Somente em 2022, o país exportou cerca de 630 mil toneladas de arroz branco, gerando mais de 400 milhões de dólares em receitas.
Esse sucesso notável é resultado de políticas estratégicas sob a liderança visionária do ex-primeiro-ministro Samdech Hun Sen, que fez do desenvolvimento agrícola um pilar do crescimento nacional. Para os países africanos que enfrentam insegurança alimentar e uma grande dependência de importações de arroz — um item que custa mais de 5 bilhões de dólares anualmente à África Subsaariana —, o êxito do Camboja oferece um roteiro valioso.
1. Investir na Distribuição de Sementes de Arroz de Qualidade
Um dos principais motores da transformação agrícola do Camboja foi o investimento significativo em pesquisa, desenvolvimento e distribuição de sementes de arroz de alta qualidade. Em parceria com instituições como o Instituto Cambojano de Pesquisa e Desenvolvimento Agrícola (CARDI), o país desenvolveu variedades de arroz de alto rendimento, resistentes à seca e a doenças, adaptadas às condições locais. Em 2021, cerca de 70% dos agricultores cambojanos já tinham acesso a essas sementes melhoradas, aumentando os rendimentos de 2,4 toneladas por hectare no início dos anos 2000 para mais de 3,4 toneladas atualmente.
O Camboja priorizou a distribuição dessas sementes aos pequenos agricultores, garantindo acesso e uso eficazes. Programas apoiados pelo governo e pelo setor privado subsidiaram os custos das sementes e treinaram os agricultores em técnicas de plantio otimizadas. Essa abordagem, voltada para pequenos produtores — que representam a maioria da população agrícola —, aumentou significativamente a produtividade e a renda no campo.
Lições para a África
Os países africanos podem adotar uma abordagem semelhante mobilizando seus institutos de pesquisa agrícola para desenvolver variedades de arroz específicas para cada região.
Por exemplo:
A Nigéria, com suas diversas zonas agroclimáticas, poderia criar variedades adaptadas ao sul úmido e ao norte semiárido.
O Senegal já avançou com seu Programa Nacional de Sementes, promovendo o uso de sementes certificadas e aumentando os rendimentos em mais de 30% entre 2015 e 2020.
Iniciativas para melhorar os sistemas de sementes na África poderiam utilizar estruturas regionais, como o Programa Africano de Sementes e Biotecnologia, que busca harmonizar regulamentos e facilitar o acesso a sementes de qualidade além das fronteiras.
Impacto Estatístico
Pesquisas mostram que a adoção de sementes certificadas na África Subsaariana pode aumentar os rendimentos médios de arroz em 50%, reduzindo significativamente o déficit de produção, atualmente superior a 15 milhões de toneladas anuais.
2. Estabelecer Metas Ambiciosas de Exportação
O compromisso do Camboja com metas ousadas de exportação impulsionou seu setor de arroz. O objetivo do governo de exportar 1 milhão de toneladas de arroz branco até 2025 incentivou esforços coordenados ao longo da cadeia de valor, incluindo investimentos em irrigação, mecanização e capacitação de agricultores.
Lições para a África
Gana pretende se tornar exportador líquido de arroz até 2024, aumentando a produção local para atender 100% da demanda interna e gerar excedentes para exportação.
Madagascar identificou mercados potenciais na região do Oceano Índico e está modernizando sua cadeia de valor com parcerias estratégicas.
Impacto Econômico
Se os países africanos alcançassem autossuficiência na produção de arroz e exportassem apenas 10% de seus excedentes, o continente poderia gerar 2 bilhões de dólares anuais adicionais em receitas, reduzindo as importações e posicionando-se como um ator competitivo no mercado global.
3. Fortalecer Acordos Comerciais
Um fator-chave no sucesso do Camboja foi o estabelecimento de acordos comerciais estratégicos, como com a China e a União Europeia, garantindo mercados estáveis para seu arroz.
Lições para a África
A Zona de Livre Comércio Continental Africana (AfCFTA) pode criar um mercado único para 1,3 bilhão de pessoas, com um PIB combinado de 3,4 trilhões de dólares, facilitando o comércio de arroz dentro do continente.
4. Aproveitar Tecnologia e Inovação
A modernização tecnológica do Camboja foi essencial. Equipamentos mecanizados e plataformas digitais conectando agricultores a compradores aumentaram a eficiência e reduziram custos.
Lições para a África
Governos e setor privado podem introduzir tecnologias acessíveis para pequenos produtores e criar plataformas móveis para melhorar o acesso a insumos, informações de mercado e previsões climáticas.
Acredito que o exemplo do Camboja mostra o poder da visão e da colaboração para transformar a agricultura. A África, com sua população engajada na agricultura, tem o potencial de garantir a segurança alimentar, melhorar os meios de subsistência e impulsionar o crescimento econômico sustentável.
Espero que você tenha gostado da leitura deste artigo e aprendido algo novo e útil. Se sim, compartilhe com seus amigos e colegas que possam se interessar por agricultura e agronegócio!
Sr. Kosona Chriv
Fundador do Grupo no LinkedIn «Agriculture, Livestock, Aquaculture, Agrifood, AgriTech and FoodTech» https://www.linkedin.com/groups/6789045
Diretor de Vendas e Marketing do Grupo
Grupo Solina / Sahel Agri-Sol (Costa do Marfim, Senegal, Mali, Nigéria, Tanzânia)
https://sahelagrisol.com/pt
Vice-Presidente de Operações (COO)
Deko Group (Nigéria, Camboja)
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Consultor Sênior
Adalidda (Índia, Camboja)
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